Prime Yield apresenta “Guia de Investimento para SOCIMIs e SIGIs 2023”
A Prime Yield, parte da Gloval, divulgou a edição de 2023 do “Guia de Investimento para SOCIMIs e SIGIs”, no qual apresenta um balanço do desempenho dos mercados imobiliários português e espanhol em 2022. O documento, na sua terceira edição, é desenvolvido em parceria com a DLA Piper, disponibilizando, além das perspetivas de mercado e do ambiente económico, um enquadramento jurídico para a atividade dos REITs em ambos os países. No âmbito do mercado imobiliário, o estudo analisa o desempenho das cidades de Lisboa e Porto, Madrid e Barcelona, nos segmentos de habitação, escritórios, industrial & logística, retalho e hotelaria.
Relativamente a Portugal, o documento realça o bom momento do mercado imobiliário nacional quer nas vertentes de investimento quer de ocupação nos segmentos residenciais e comerciais ao longo de 2022. No investimento em imobiliário comercial, o ano somou €3.000 milhões transacionados, mais 36% do que no ano anterior, liderado pelos ativos de escritórios (quota de 33% no montante investido) e pelos hotéis (30%), com destaque ainda para o imobiliário de retalho (20% do total). Na habitação, a Prime Yield antecipa um volume de fogos vendidos no país alinhado com o ano anterior, que ficou em 166.000 unidades, embora num crescimento expetável de pelo menos 10% no montante transacionado dado o aumento do preço das casas. Nos escritórios, a ocupação teve um bom ano no Porto, com cerca de 57.000 m2 ocupados, e rompeu barreiras em Lisboa, onde o take-up anual ascendeu a mais de 270.000 m2.
No que se refere a Espanha, o “Guia de Investimento para SOCIMIs e SIGIs 2023” aponta um ano recorde com €17.500 milhões de investimento em ativos imobiliários comerciais, volume que fica mais de 40% acima do melhor ano de sempre, que foi 2019 (€12.200 milhões), e que supera em quase 60% as transações de 2022. Em Espanha, os ativos alternativos lideraram o investimento, com uma fatia de 31% do montante, no valor de €5.400 milhões, e mais que duplicando a atividade face ao ano passado. Escritórios, hotéis e retalho geraram, cada um, cerca de 20% do volume de investimento contabilizado em 2022.
Em relação às perspetivas para o investimento imobiliário em 2023, pelo facto de o ano estar em contraste com um 2022 excecional, que no caso de Espanha estabeleceu mesmo um novo recorde, e de atravessarmos um período de turbulência económica, antecipa-se um arrefecimento no volume de investimento para cerca de €2.500 milhões em Portugal e de €12.000 milhões em Espanha.
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